terça-feira, 20 de julho de 2010

Curso - Líquenes e o ar fresco das Mogas

Através da análise dos líquenes podemos avaliar a qualidade do ar num determinado local.
No workshop - Líquenes como bioindicadores de contaminação atmosférica orientado pela Joana Marques da CIBIO aprendemos que os líquenes são seres vivos que resultam da relação de parceria entre um fungo e uma alga (descrição incompleta propositada para não estarmos aqui a falar de cianobactérias e outros palavrões).

A equipa do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde (CMIA) organizou um curso polivalente com uma forte componente teórica e prática. Adoramos a visita às dunas na reserva ornitológica do Mindelo , ao piquenique e a oportunidade de ver com lupas vários exemplares de líquenes da Joana Marques.

Encontramos no nosso olival um Lobaria Pulmonaria, ficamos felizes porque este líquene é muito sensível a toxinas e desaparece assim que entra em contacto com poluição. Ar puro!!

3 comentários:

  1. Boas noticias terem encontrado esse bendito liquene. Para inicio é bom poder contar com o ar puro da Quinta das Mogas.
    Adorei ler sobre esse estudo magnifico sobre os liquenes.
    Beijinhos
    (Ah... não se aborreçam com os meus comentários. Gosto mesmo de "comentar". Deformação profissional)

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  2. E é bom ler os seus comentários.
    Admito que dois designers num curso destes foi "estranho", para nós e para quem lá estava: biólogos, ambientólogos, professores e alunos de biologia.

    Não imagina a nossa reacção quando começamos a ouvir a Professora a fazer a introdução, do género: -"A grande maioria dos fungos liquenizados pertence aos ascomicetes, cujos esporos são produzidos em estruturas específicas denominadas por ascus."
    Mas o que é istooo? No que nos fomos meter...
    Mandamos, os dois, cá uma gargalhada... Pusemos toda a gente a rir-se quando nos apresentamos e dissemos a nossa profissão. Mas foi unânime a compreensão do motivo pelo qual lá estávamos.

    Mais uma vez, valeu a pena! ;)

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  3. ... e só prova (se é que precisam provar algo) que não estão nas coisas "por estar", ou seja, como dizem os nossos amigos brasileiros, "ajoelhou, tem que rezar". E é assim que tem que ser independentemente da nossa profissão.
    O saber nunca ocupou lugar e não existe nada mais saudável que ser "polivalente".
    Mas acredito que aquele discurso inicial de "palavrões" vos tenha deixado de olhos arregalados.
    Beijinhos e boa continuação.

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